Francisca Maria da Silva, de 32 anos, está internada junto a outros membros de sua família após ingerirem arroz envenenado, mas o sofrimento de Francisca vai além: ela já perdeu quatro de seus filhos em situações similares de envenenamento.
A mais recente vítima foi Lauane da Silva, de apenas 3 anos, que faleceu na madrugada desta segunda-feira (6) no Hospital de Urgência de Teresina após consumir o arroz contaminado. A dor de Francisca também é marcada pela perda de dois filhos pequenos, de 8 e 7 anos, que morreram há cerca de cinco meses após comerem cajus envenenados dados por uma vizinha, como represália por “roubo de frutas”. O caçula, de apenas 1 ano e 8 meses, também perdeu a vida na última quinta-feira (2), um dia após a família consumir o arroz envenenado.
🔍 Investigação em Curso O caso está sendo investigado pelas autoridades locais, que tentam entender as causas e responsabilidades por trás desses envenenamentos, que não só ceifaram vidas, mas devastaram uma família inteira.
⚠️ Atenção e Prevenção Este caso alarmante reforça a necessidade de cuidados redobrados com a alimentação e com a segurança dentro de casa. A situação exige reflexão e ação para evitar que mais tragédias como essa aconteçam.
Inicialmente, pensou-se que o envenenamento tivesse ocorrido por conta de um peixe recebido como doação pela família. A suspeita era de que o peixe estivesse estragado ou envenenado, mas o laudo pericial do Instituto de Medicina Legal (IML) refutou essa hipótese. O alimento responsável pela intoxicação foi, na verdade, o arroz, que fez com que nove pessoas da mesma família fossem internadas.
🔍 A Revelação do IML O médico Antônio Nunes, diretor do IML, explicou que a substância tóxica foi colocada de maneira deliberada no arroz, o que sugere que houve uma intenção de envenenar. A princípio, o peixe recebido como doação foi a principal suspeita, mas os exames não detectaram nenhum veneno nele. Com isso, a Polícia Civil do Piauí (PCPI) agora investiga o caso como homicídio.