Rapper enfrenta grave acusação envolvendo evento de 2000, enquanto sua defesa aponta problemas na aplicação da lei.
Acusação envolve Jay-Z e Sean ‘P. Diddy’ Combs
A acusação contra Jay-Z foi feita por uma mulher identificada como “Jane Doe”, que afirma ter sido vítima de estupro pelo rapper e Sean ‘P. Diddy’ Combs em uma festa após o MTV Video Music Awards de 2000, quando ela tinha apenas 13 anos.
Defesa aponta falha na aplicação retroativa da lei
O advogado de Jay-Z, Alex Spiro, solicitou o arquivamento do caso argumentando que a lei de Nova York que protege vítimas de violência de gênero só entrou em vigor em dezembro de 2000, três meses após o suposto crime. Por isso, segundo ele, a legislação não pode ser aplicada de forma retroativa.
A juíza Analisa Torres, do Distrito Sul de Nova York, aceitou que a defesa apresentasse uma moção formal para rejeitar o caso, o que marca um novo capítulo no processo.
Advogado da acusação discorda
Tony Buzbee, representante de Jane Doe, rebateu os argumentos da defesa, afirmando que o espírito da lei é proteger as vítimas, independentemente da data do crime. Para ele, recusar o processo seria uma interpretação equivocada da legislação.
Batalhas legais paralelas
Além do caso principal, Jay-Z e Buzbee estão em disputas jurídicas adicionais. O rapper acusa o advogado de extorsão e difamação, enquanto Buzbee alega que a Roc Nation, empresa de Jay-Z, tentou subornar clientes para incriminá-lo.
Decisão final ainda pendente
De acordo com o jornal “The New York Post”, a juíza Torres ainda precisa tomar uma decisão sobre o pedido de arquivamento. Até lá, as duas partes continuarão a apresentar seus argumentos, mantendo o caso em destaque na mídia internacional.
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